terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O bom uso do solo


            Alguns acreditam que o bom uso do solo, está relacionado com usar a maior parte dele para plantar, construir, recrear ou minerar. Lembram de tirar o máximo proveito do solo, muitas vezes o esgotando e desequilibrando. Esquecem que o solo faz parte de um sistema, onde todos os elementos se inter-relacionam e funcionam com uma estrutura organizada. Estes elementos permitem o fluxo de energia, são auto-reguláveis, capazes de manter um equilíbrio perfeito e conservá-la. Os seres vivos dependem de fatores não vivos (abióticos), representados pelos componentes físicos e químicos do ambiente, sendo a atmosfera, com gases, umidade, temperatura e luminosidade e o solo com minerais, água e textura, só para citar alguns.
            A intervenção humana, irresponsável no sistema, tem causado conseqüências sérias para os solos e para todos os seres vivos que dependem dele. As formas mais comuns de degradar o solo são desmatamento, expansão desordenada das cidades, produtos tóxicos, poluição e intemperismo. O bom uso do solo está relacionado com o manejo responsável e equilibrado, tendo em vista que o solo é a base para qualquer atividade. O homem no geral não se preocupa com a preservação do solo, preocupa-se com os lucros que este pode dar, quando aplica alguma técnica de preservação, não estão preocupados com a proteção do solo, mas com o aumento da produtividade. Por isto se faz necessário um trabalho de conscientização ambiental mundial, onde o ambiente escolar, entre outros órgãos, está em uma posição favorável para assumir este compromisso.
           

Exemplo de bom uso do solo



            O centro de educação ambiental da mata atlântica (CEAMA) tem como objetivo promover ações de educação ambiental e sustentabilidade. O centro promove ações voltadas a sustentabilidade e a educação ambiental, onde estudantes e demais pessoas podem experenciar o contato com a flora e a fauna da mata atlântica, no interior do município de São Lourenço do Sul. São realizadas atividades práticas e debates que levam os visitantes a assimilar novos conceitos para a preservação das matas. As atividades incluem o plantio de árvores nativas em áreas de preservação permanente, palestras e aulas práticas. Tem como missão, contribuir na busca de alternativas de uso do solo, principalmente para as margens de cursos d’água e encostas, que promovam a conservação dos recursos, água, solo e biodiversidade. E a produção de frutas nativas de forma sustentável para agricultores da região. A seguir fotos de CEAMA sobre algumas atividades desenvolvidas.

            Arroio Sesmaria quando foram plantadas as primeiras mudas na recuperação das matas ciliares, por alunos.
Após 8 anos o local está recuperado. Em primeiro plano aparece a Timbaúva (Enterolobium contortisiliquum), árvore que apresentou o maior crescimento.


Acesse: <https://www.facebook.com/projetoceama/photos_stream?ref=page_internal>


Betina Lenke da Silva, Janine Kolmar Valério e Jaqueline Kolmar Thurow

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